Não se faz necessário ter vivido toda uma vida para que alguém tenha aprontado e vivido o suficiente para saber lidar, ainda que pouco, com as armadilhas que aparecem no meio do caminho. Aquelas que abalam a fé, balançam as estruturas e, no fim das contas, acabam nos compondo um coração que não é de todo valente e corajoso, mas que é de gente. Gente adulta que se afeiçoa e quer bem. De gente inocente que acredita, ainda que se decepcione. Coração humano que vive de calor e beleza. O calor do amor e a beleza da dor. A beleza do sorriso e o calor da lágrima. É assim que se forma um coração que não sabe lidar com as estratégias racionais, os tratos estabelecidos e as propostas feitas, fugindo - irremediavelmente - de tudo isso. Coração não pensa, sente. E como diria Ana Jácomo, "que me desculpem os apáticos: não tenho medo de sentir, eu sinto muito."
Nem sabia que vc tinha um blog, Mari. Mas não podia ser diferente... Todo mundo precisa ler as coisas lindas que você escreve.
ResponderExcluirParabéns e obrigada por sempre deixar meu coração quentinho. Lendo esse post eu vi que não tô sozinha no mundo, porque eu também sinto muito ;D
beijo grande